Como iniciou no mercado cervejeiro?
Minha história com as cervejas artesanais e especiais começa em 2005, ao experimentar uma weissbier. A partir daí, comecei a buscar cervejas diferentes daquelas que estava acostumada a tomar, vi as cervejas artesanais brasileiras tomarem as prateleiras de empórios e comércio especializado até os supermercados. Esse gosto me fez ter a curiosidade de aprender a fazer cerveja em casa, em 2014, até iniciar as produções profissionais, em 2017.
Como fez para aperfeiçoar o seu trabalho?
Estudo e pesquiso bastante sobre cerveja, desde a parte técnica, que envolve processos, até estilos. Sou sommelières de cervejas, mestre em estilos e fiz o curso avançado de produção cervejeira, todos pelo Instituto da Cerveja Brasil. Durante a pandemia tive a oportunidade de aprofundar alguns dos meus estudos em lúpulos e microbiologia, além de me formar em química. O aperfeiçoamento do meu trabalho é constante, pois é muito prático, o que me ajuda bastante com os meus estudos teóricos.
Há quanto tempo está no mercado?
Estou no mercado há 8 anos. Iniciei a minha carreira no mercado cervejeiro em 2016, como sommelière de cervejas, com eventos de degustação e harmonização, além de palestras para difundir a cultura cervejeira. Em 2017, co-fundei a Cia de Brassagem Brasil, onde atuo até hoje como sócia e mestre-cervejeira, colocando em prática toda a minha formação e compartilhando esse conhecimento.
Como você vê a entrada de novas mulheres no mercado cervejeiro?
Sempre vejo de forma muito positiva, pois estamos falando de uma mercado que ainda é formado majoritariamente por homens, no qual ainda enfrentamos desafios diários, principalmente aqueles relacionados ao gênero. Precisamos de um mercado que seja mais unido, em todos os aspectos, e que enxergue além, que seja mais inclusivo e mais diverso. E isso não se dá apenas através de discursos e certas obrigatoriedades, mas, sim, através de ações.